Quanto vale uma vida? Quanto vale a minha, a sua, a nossa vida? É possível quantificar a existência de um ser vivo, de um ser humano? Essas e outras perguntas afins têm brotado em mim nestes últimos dias.
Gastamos energia com tanta futilidade: vaidade, orgulho, soberba, ostentação, fofocas, aceitação... esquecemos dos valores que realmente importam e quando nos lembramos, não temos disposição para praticá-los.
Hoje vivemos precariamente uma vez que não desfrutamos da paz interior necessária para o bem-viver: corremos o dia todo, preocupamo-nos com a lucratividade, em mantermos nosso status, mas esquecêmo-nos da verdade mais absoluta do universo: um dia você vai morrer e nada disso irá impedir a sequência natural dos fatos. Ninguém sabe a hora, o local ou como irá partir, mas todos devíamos estar preparados espiritualmente, de consciência tranquila e em paz consigo mesmo.
A vida é um sopro divino que nos foi emprestado por tempo determinado para que fôssemos o melhor que podemos ser. Todo controle que pensamos ter em nossas vidas, não passa de ilusão. Acorde! Você não tem poder sobre nada nem ninguém! Tudo o que tiver de acontecer, acontecerá. Tudo pelo que tivermos de passar, passaremos. Então, para que perdermos noites de sono e dias de realizações com besteiras.
Viva hoje, intensamente, como alguém que não sabe se terá uma amanhã.
Seja o mais feliz que puder, ame todos que cruzarem a tua estrada, aperfeiçoe-se a cada dia, ninguém falou que ia ser fácil; mas, ser feliz, amar, aperfeiçoar-se, viver é uma questão de atitude, de escolha e não um simples acaso.